O projeto reforça que todas as pessoas têm direito à saúde e a importância do SUS [Sistema Único de Saúde] é inquestionável! Mas, nem sempre o serviço consegue atender todas e todos que necessitam dele. Nesse contexto, o projeto foi desenvolvido para apoiar, primeiramente, as comunidades onde estão os núcleos de educação popular da Uneafro Brasil com informações e ações para a área da saúde. No entanto, a proposta é que qualquer pessoa disposta a ajudar possa orientar seu território sobre como prevenir riscos de contágio, o que fazer para apoiar pessoas com sintomas, disseminar medidas de autocuidado e dar suporte jurídico e assistencial.
Neste momento de pandemia, é de extrema importância nos articularmos para cuidar das pessoas que estão com sintomas de coronavírus sem atendimento médico, além de compartilharmos informações confiáveis sobre como prevenir e cuidar da população mais vulnerável ao coronavírus.
Nesta página, você encontra diversas informações organizadas em uma cartilha de cuidados domésticos com quem tem sintomas de COVID-19, outra de protocolos e orientações para quem quer sem agente de saúde, e um guia para uso de EPIs (equipamentos de proteção individual). Também é possível encontrar textos no blog e vídeos de profissionais de saúde e lideranças comunitárias, com explicações detalhadas de como ser agente popular de saúde, aplicar medidas de monitoramento e cuidados, como cuidar da saúde mental durante o período de isolamento e de travessia da pandemia da COVID-19. Todo o conteúdo foi produzido por profissionais de saúde qualificados, seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde, e pela equipe da Uneafro Brasil
Pensando na necessidade de mostrar a realidade dos territórios e importância do projeto, além das narrativas de fortalecimento que ele tem construído, foi criada a websérie Agentes Populares de Saúde, o enredo conta a história da iniciativa e traz um panorama de cada um dos seus 5 territórios de atuação que estão espalhados por todo estado de São Paulo, propondo diálogos sobre questões como saúde mental da população negra e periférica, as múltiplas negligências sofridas por essas pessoas no sistema de saúde (não só no período pandêmico), sobre como a coletividade transforma possibilidades em ações práticas de fortalecimento, tendo em vista que, na pandemia, as ações implementadas pelo Estado não alcançam a maioria da população, sobretudo a população negra.
Compartilhamos aqui o passo-a-passo de como apoiar sua comunidade, para ampliar as possibilidades de pessoas negras e periféricas enfrentarem a pandemia de COVID-19.