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Na mesma semana do dia Internacional dos Agentes de Saúde colocamos na rua a primeira versão do sistema de acompanhamento dos casos suspeitos com COVID-19, com a perspectiva de desenvolver um sistema que facilite o acompanhamento dos casos, como também auxilie nas tomadas de decisão e dimensão desse combate. 

Uma pandemia de escala global exige a apropriação do máximo de recursos, de formas de ganhar informações para entender a doença e seus lastros comportamentais, assim como o Sistema de Saúde está lhe dando com o tema. Não por menos escolhemos o nome Seacole para o sistema que hospeda todas as informações das pessoas atendidas pelo projeto, em homenagem a Mary Seacole, uma enfermeira jamaicana considerada precursora da enfermagem moderna e de nível internacional que ganhou destaque pela sua dedicação no decurso da Guerra da Crimeia.

Para a construção de sistema interno, adotamos o caminho de desenvolver nossa própria ferramenta para mandar a privacidade de dados que o projeto exige, assim como um framework que tem boas práticas de segurança no Core, foi usado o framework Laravel que é um conjunto de componentes que aumenta a produtividade em conjunto com segurança e estabilidade, tudo que a atuação das Agentes Populares de Saúde precisava para o dia a dia, e com a implementação do sistema Seacole se tornou possível gerenciar a situação de todas as pessoas atendidas pelo projeto associando-as aos médicos, médicas e as agentes responsáveis de cada território. Dentro do sistema foi incluso o recurso de prontuário que é preenchido diariamente pelas Agentes Populares de Saúde, sendo assim, possível a visualização das evoluções dos casos, dia a dia. Com alertas conforme o agravamento dos casos para novos direcionamentos seguindo as orientações médicas. 

No desenvolvimento o time se compôs com Rafael Bantu como gerente de projeto e Alexandre Tucunduva e Sócrates Duarte como desenvolvedores. As especificações vieram principalmente por parte da Vanessa Nascimento, Bianca Santana, Bruna Silveira, Débora Dias e o conjunto das agentes de saúde.

Para a construção do site decidimos usar o bom e velho WordPress, com tema Divi e um conjunto de plugins, adotamos o caminho de desenvolver nossa própria ferramenta para mandar a privacidade de dados que o projeto exige, assim como um framework que tem boas práticas de segurança no Core do projeto.  Usamos os mesmos elementos gráficos utilizados das cartilhas, com os créditos para a designer Flávia Lopes, os textos ficaram sob a responsabilidade da Mariana Belmont e Patrícia Firmino. 

Por outro lado, desenvolver um software próprio, por mais que seja um caminho um tanto mais logo, nos colocam no universo de fazedores de tecnologias, e não somente consumidores, e de forma, no aprendizado contínuo desde a especificação de funcionalidades a medidas de segurança, nos apropriamos e elaboramos na descolonização da dependência tecnológica.

Rafael Bantu, há 15 anos atuando nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação. Com experiência em customização de aplicações web, administração de servidores e atuou na implementação e no desenvolvimento de Projetos e Políticas de Inclusão e Cultura Digital. Atualmente integra a equipe de tecnologia e comunicação da Uneafro Brasil, Gerente de TI na startup Diaspora.Black e pesquisador no Programa WASH – STEAM.

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