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2. OUÇA, REGISTRE, ENTREGUE UM KIT BÁSICO

Quando uma pessoa de sua comunidade tiver sintomas ou diagnóstico de COVID19, por telefone, mensagem de áudio, vídeo ou a pelo menos 2 metros de distância (utilizando os equipamentos de proteção individual necessários ), faça as perguntas abaixo:

[ ] quantos anos tem a pessoa com sintomas?
[ ] tem outras doenças? toma outros remédios?
[ ] quando começaram os sintomas?
[ ] quais os sintomas (tosse? febre? cansaço por falta de ar? sonolência? sensação de pressão baixa?)
[ ] se a pessoa tem acompanhamento médico;
[ ] se há condição de ficar isolada, sozinha em um cômodo da casa;
[ ] se ela tem comida, termômetro, medicamento para baixar a febre, máscara;
[ ] se tem alguém para auxiliá-la;
[ ] que tipo de auxílio a pessoa precisa: consegue realizar tarefas de autocuidado? precisa de ajuda para comprar remédios, comprar alimento e produtos de necessidade básica?

Registrar cada uma das respostas é essencial, para que você possa compartilhá-las com profissionais de saúde.

Aproveite para perguntar como ela se sente, se está tranquila, quais são seus medos.
Não precisa se preocupar em dar respostas, muitas vezes abrir espaço para que a pessoa fale já é de grande ajuda.
Você também poderá falar sobre essas respostas com o profissional de saúde.

Quando a pessoa se queixar de falta de ar, podemos avaliar de duas maneiras: com o oxímetro e pela frequência respiratória.

Com o oxímetro (aparelho que mensura a quantidade de oxigênio que há no sangue, o que chamamos de saturação de oxigênio):

A saturação de oxigênio deve estar acima de 93. Saturação abaixo disso indica que é hora de exigir atendimento hospitalar. Isso pode acontecer principalmente após o quinto dia de sintomas — é nessa hora que a atenção deve ser maior, em especial com pessoas acima de 60 anos ou quem tem doenças crônicas, como o diabetes.
Em MONITORAR você vai ter mais detalhes sobre isso.

IMPORTANTE: antes e depois de utilizar o oxímetro para medir a saturação de alguém, limpe bem suas mãos e o aparelho (dentro de fora) com Álcool 70.

A frequência respiratória nós contamos observando quantas vezes a pessoa puxa o ar em 1 minuto.

O melhor é fazer sem que ela perceba. Ou você pode explicar a necessidade de que ela respire normalmente, nem mais devagar, nem mais rápido. O melhor é observar o movimento do tórax ou abdome, quantas vezes o corpo sobe, puxando o ar.
Durante um minuto, ela deve puxar o ar no máximo 21 ou 22 vezes.
Mais do que isso é sinal de cansaço e é necessário exigir atendimento hospitalar. Também nesse caso, é importante ficar de olho a partir do 5º dia.

Depois da conversa (seja presencial ou a distância), entregue o kit básico para a pessoa com sintoma, contendo

a cartilha de cuidados domésticos para pessoas com sintomas de COVID-19;
• termômetro;
• máscaras de tecido;
• material de limpeza;
• antitérmico (dipirona ou paracetamol, para definir, pergunte qual a pessoa costuma tomar e se ela tem alergia a algum deles ou seus componentes).
*Para pessoas do grupo de risco (acima de 60 anos e com doenças crônicas), o kit básico ideal também deve ter um oxímetro.

Deixe também seu número de telefone, avise que a pessoa pode ligar a qualquer momento.

Depois de conversar com a equipe médica e de enfermagem, você saberá a quantidade de ligações que você deve fazer todos os dias, conforme tabela de monitoramento disponível adiante.

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